segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

QUAIS SÃO AS SUA DESCULPAS PARA NÃO TER SUCESSO ?

Quem faz a grande diferença nas corporações são as pessoas. Por isso, a produtividade está ligada à competência, mas é importante enxergar que também existem aqueles profissionais que fazem a diferença na empresa colocando-a para baixo gradativamente. Afinal,  gente tem defeitos, isso todo o mundo sabe. Alguns desses defeitos, no entanto, são tão frequentes que acabaram dando origem a verdadeiros mitos profissionais. Mito é a interpretação primitiva e ingênua do mundo e de sua origem, exposição simbólica de um fato, coisa inacreditável, utopia. Portanto, os mitos profissionais também são coisas inacreditáveis, mas que acontecem, dia após dia, em todos os escritórios e empresas, atrapalhando as equipes e impedindo a obtenção de resultados. Será que você se identifica com algum deles?
Mito do bombeiro
O bombeiro é aquele profissional nada organizado. Ele não planeja nada, corre
de lá para cá, estressado, e trabalha feito um maluco. Está sempre exausto, quase à
beira de um infarto. Se alguém lhe pergunta: “O que você está fazendo?”,  indignado
e  desesperado, ele nem responde, de tanto trabalho que tem pela frente — trabalho
esse   que nunca termina. Está sempre cansado, claro, pois não planeja nem  se
prepara   e, depois de um dia de trabalho estafante, tem a sensação de ter trabalhado
demais  sem atingir resultados. E não vai atingir mesmo, porque se pode  trabalhar
muito,  mas é preciso trabalhar bem e direito, com planejamento e organização.
É preciso, no mínimo, que o profissional saiba o que está fazendo e para quê. E o
bombeiro está sempre ocupado, trabalhando demais, para pensar nisso...

Mito do doador
O doador é aquele que só consegue trabalhar se tiver algo para dar. Reclama
quando  não tem nenhum brinde para oferecer aos clientes. Constantemente é
visto pedindo: “Chefe! Precisa de mais brinde, assim não dá!”. Mas é claro que
dá!  Quem disse que uma boa venda só é conquistada se tiver mais ou menos
presentes  ao consumidor? A venda é relacionamento, confiança mútua, atenção
e compreensão com o cliente e com o seu negócio. E já que o doador prefere dar,
provavelmente  ele não quer misturar venda com relacionamento, certo?

Mito do “Não dá para fazer tudo”
Esse é o profissional que se sente um verdadeiro burro de carga. Não é possível
pôr mais trabalho nas costas dele! Como podem pedir mais e mais coisas para uma pessoa só? Frequentemente, ele é visto andando e falando sozinho: “O chefe
endoidou,  não dá para fazer tudo!”. E assim ele só faz o que é possível; o que não
deu  para fazer, paciência. Afinal, ele pensa, a empresa que contrate mais funcionários
para realizar tantas atividades!

Mito do “É melhor não mexer”
Esse, normalmente, é aquele funcionário mais antigo da empresa. Ele não
gosta nada da ideia de trazer muita inovação para o trabalho e se justifica, alegando:
“É melhor não mexer no que está bom, porque, se mexer, vai feder!”. Na
verdade, esse profissional não faz a menor ideia de como, com a sua experiência e
a sua idade, vai ter de começar do zero a aprender a manejar uma ferramenta ou
equipamento de nova tecnologia. Em prol do seu bem-estar mental e psicológico,
é claro que é muito melhor a empresa permanecer do jeitinho que está, até acabar
como ele: obsoleta.

Mito da mudança sob pressão ou medo
O funcionário começa a reparar que tem gente sendo mandada embora da
empresa em que trabalha. Depois disso, começa a pregar em sua equipe que é
preciso mudar! Ele fala da necessidade da mudança e de melhorar o trabalho e
o empenho! Tudo o que ele diz termina na frase, cheia de empolgação: “Vamos
mudar já!”. O problema é que, quando alguém pergunta o porquê, ele não sabe a
resposta e se justifica: “Mas, se não mudar, eu estou na rua”.

Mito do “Isso eu já vi”
Esse, geralmente, é aquele profissional bem formado e preparado. Tem
MBA, fez ótimas faculdades e cursos no exterior. E, por conta disso, nada para
ele é novidade. Tudo ele já viu. Palestras e convenções para ele são pura chatice.
No coffee break, ele é a pessoa que encosta no colega e comenta cheio de orgulho:
“Isso tudo que foi dito eu já vi”. O problema é que existe uma grande diferença
entre ver e fazer. Será que, além de ver, esse profissional já fez tudo? Já colocou
tudo o que viu em prática? Se a resposta for negativa, então de nada adianta ter
visto tanta coisa.

Mito do “Aqui é diferente”
Avesso a críticas, o profissional do “Aqui é diferente”, não sabe enxergar a
necessidade de aprimorar suas técnicas ou tentar novos desafios para atingir mais
resultados. Afinal, nenhum conceito jamais se encaixaria na realidade em que
ele  vive: “Onde eu trabalho não funciona assim, não...”. Uma pena acreditar tão
seriamente  nisso, já que, se fosse mesmo diferente, seria realmente bom. Mito do “A chefia é que pediu”
Extraordinariamente “bundão”, esse é o profissional que não assume a liderança.
Com medo de dar ordens ou de exigir mudanças da equipe, acaba colocando
sempre a culpa nos seus superiores. Normalmente é visto dizendo: “Desculpe
ter de pedir isso, mas foi a chefia que pediu”. E assim ele realiza sua função, rastejando
e não contribuindo em nada para o progresso da equipe, pois, afinal, parece
não concordar com as ordens que ele mesmo dá. Já vimos que a falta de um bom
espírito de liderança é certeza de insucesso.

Mito do “A grama do vizinho é melhor”
É até engraçado como pode um profissional tirar a camisa da sua empresa
ou equipe sem o menor ressentimento. Não é muito incomum em uma conversa
com amigos esse tipo de profissional dizer: “Lá é uma droga, não tem
benefício nenhum, está sempre uma zona, é horrível!”. Por um lado, ele acredita
profundamente que, se conseguir emprego na concorrência, vai ter uma
condição de trabalho bem melhor. Por outro, o problema é que ele não faz
absolutamente nada para que isso aconteça. Esse profi ssional ajuda a queimar
o nome da própria empresa na qual atua. E ela, sem que se perceba, vai precisar
cada vez menos de concorrentes externos, pois seus maiores concorrentes
estão ali dentro mesmo.

Mito da ema
Esse profissional, definitivamente, não quer saber de se intrometer na vida da
equipe. Para ele, é cada um por si. Pode ser visto cantarolando o bordão: “Ema,
ema, ema! Cada um com seus problemas!”. Trata-se de um braço a menos dentro
da equipe. Ele, na verdade, é que é o efetivo problema para a empresa. Comprometimento
com a equipe é uma das premissas básicas para a realização de atividades
em conjunto que visam a atingir o sucesso.
Com tantos perfi s autodestrutivos dentro da empresa, ela se torna sua própria
concorrente. Mas, infelizmente, a discussão ainda não terminou. O que se
vê por toda parte são muitas iniciativas e poucas “acabativas”: falta de comprometimento,
competição interna, ações de curto prazo, falta de uma cultura de
planejamento.
Avaliando os mitos mencionados, não fica difícil apontar com qual deles você se identifica.
Aposto que você pensou em colegas, funcionários ou chefes enquanto lia este artigo. Mas, e
você?  Com qual dos mitos se identifica?
Pense nisso!
Pare com os mitos e
 Sucesso Sempre
Claudio Tomanini
www.tomanini.com.br

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